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[DETEC INFORMA] A cultura do milho como alternativa

Atualizado em 27/06/2019
[DETEC INFORMA] A cultura do milho como alternativa

A cultura do milho pode expressar altos níveis de produtividade, respondendo bem ao grau de investimento estabelecido. Sendo assim, configura-se como uma alternativa dentro do sistema produtivo das propriedades, já que muitas têm uma demanda do grão para consumo de animais, e o excedente pode ser comercializado na indústria, o que gera a diversificação das fontes de renda.  Além disso, o milho é uma opção viável para a realização da rotação de cultura nas áreas produtivas, pois essa prática traz diversos benefícios para o manejo das lavouras.

A época de plantio no Rio Grande do Sul tem início em agosto, estendendo-se até janeiro, apresentado melhores resultados entre agosto e setembro. O mercado oferece materiais de ciclo precoce, médio e tardio. Normalmente, cada empresa já estabelece o número ideal de plantas por hectare para atingir níveis de produtividade altos em cada variedade, sendo que as plantas em nível de lavoura apresentam alguns indicativos. Quando as plantas estão com uma espiga por “pé”, estaria com nível ideal de densidade; se uma proporção grande da lavoura expressar plantas com mais de uma espiga, ela estará com a densidade baixa e, no entanto, se um número representativo de plantas se encontrar sem espigas, a densidade estará alta.

A profundidade de semeadura varia em função do tipo de solo. Em solos argilosos se trabalha com profundidades menores, de 3 a 5 centímetros, enquanto nos solos arenosos pode-se trabalhar de 3 a 7 centímetros. Para determinar a profundidade de semeadura na hora de regular a semeadeira, é recomendado analisar a umidade do solo e temperatura.

Outro fator importante é a velocidade de trabalho. O ideal para manter uma uniformidade de distribuição e profundidade das sementes é trabalhar de 5 a 6 km/h, velocidades maiores aumentam a probabilidade de falhas, duplas e irregularidade na profundidade das sementes.

O espaçamento entre fileiras tem reduzido com o passar do tempo, pois essa redução traz alguns benefícios. Grande parte dos produtores de milho, hoje, usa o espaçamento de 0,45 a 0,5 metros entre fileiras, usando essas larguras entre linhas elimina-se a regulagem das linhas da semeadeira. Com a redução no espaçamento, as plantas reduzem a competição de água e nutrientes entre elas na linha de semeadura e ocorre a melhora na captação da radiação solar, fechando mais rápido a entre linha e diminuindo a mato competição com a cultura.

 

Em caso de dúvidas, consulte um técnico da Cotrisel de sua cidade.

 

Técnico Agrícola Luiz Alberto dos Santos Stecca

DETEC – Vila Nova do Sul/RS

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