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[DETEC INFORMA] Manejo de Doenças na Cultura da Soja

Atualizado em 13/12/2019
[DETEC INFORMA] Manejo de Doenças na Cultura da Soja

O manejo sanitário é um dos fatores mais preocupantes durante o ciclo da cultura, pois a redução na produtividade das lavouras pode ser alta, conforme a doença presente e seu nível de severidade. Já foram registradas em torno 40 doenças causadas por bactérias, vírus, fungos e nematoides no Brasil, mas a principal doença nos dias de hoje é a ferrugem asiática, pela sua característica agressiva.

No entanto, outras doenças consideradas de menor importância vêm mostrando a necessidade de atenção, podendo acarretar perdas de até 20% no potencial produtivo. Devido ao foco dado a ferrugem asiática, as outras doenças vão ganhando espaço, principalmente aquelas que se instalam no início do ciclo vegetativo. Pois grande parte dos sojicultores atrasa o começo do manejo químico com fungicidas, na falsa esperança de diminuir uma aplicação no ciclo.

A pesquisa aponta vantagens de antecipar o início das aplicações de fungicidas, proporcionado proteção às plantas de doenças como: mancha alvo, míldio, antracnose, entre outras. De forma geral, os pesquisadores recomendam a primeira aplicação a ser feita de 30 a 45 dias após sua emergência (V6 a V8), visando chegar com os defensivos nas primeiras folhas da planta, porque depois de ocorrer o fechamento das entrelinhas, é muito difícil chegar com os fungicidas no terço inferior da cultura.

Proteger as folhas do terço inferior significa garantir o enchimento dos grãos do baixeiro, cada trifólio é responsável pelo suprimento de fotoassimilados de seu entrenó. No momento em que se perdem essas folhas prematuramente dependendo do estádio vegetativo da cultura, ocorrerá uma má formação dos grãos ou abortamento das vagens desse entrenó, acarretando em perdas de produtividade.

No momento atual existem cinco grupos de fungicidas para auxiliar no manejo químico do complexo de doenças na cultura da soja, aonde temos os que atuam em sítios específicos como: triazóis, estrobirulinas, carboxamidas e morfolinas, além dos fungicidas multissítios que são os oxicloreto de cobre, mancozeb, etc. Devido à perda da eficiência dos produtos por conta da frequente mutação dos patógenos, se faz necessário a associação de diferentes grupos químicos, para atingir níveis satisfatórios de controle das doenças.

Em caso de dúvidas, consulte um técnico da Cotrisel de sua cidade.

 

Técnico Agrícola Luiz Alberto dos Santos Stecca

DETEC – Vila Nova do Sul/RS.

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