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Detec avalia situação das lavouras de arroz e soja na região de São Sepé

Atualizado em 15/02/2019
Detec avalia situação das lavouras de arroz e soja na região de São Sepé

Na última terça-feira (12), em entrevista ao programa Espaço Livre da Rádio Cotrisel, o Diretor Técnico da Cotrisel, Marcelo Sbicigo, e o Engenheiro Agrônomo Jonas Brum apresentaram um panorama sobre as lavouras de arroz e soja da região de São Sepé.

Confira abaixo:

 

Arroz

Neste ano, o Rio Grande do Sul apresentou uma redução próximo a 10% em área total plantada de arroz, por conta do cenário desfavorável da cultura. Além disso, na região de São Sepé, estima-se uma redução de, no mínimo, mais 10% em produtividade, em função das enchentes de janeiro, as maiores dos últimos tempos.

Os altos níveis de chuva atingiram as lavouras em uma fase bastante vulnerável, o que causou a perda de muitos hectares de arroz e impediu a busca da recuperação ou replantio, por falta de tempo hábil. Há registros de áreas que permaneceram imersas por até 15 dias.

O arroz que resistiu às enchentes rebrota dentro de 15 e 20 dias, beneficiados pelo sol e calor. Entretanto, os produtores devem tomar cuidado redobrado com ataques de pragas e doenças, como lagartas e brusone, que acontecem muito em função da condição climática e podem reduzir ainda mais a produtividade das lavouras.

No entanto, as áreas que não sofreram com enchentes, e nas quais estão sendo realizados manejos adequados, estão se desenvolvendo normalmente, muitas já em fase de pré-colheita. Nas lavouras recuperadas, a colheita deve ser realizada até o final de abril, início de maio.

 

Soja

Algumas lavouras de soja, principalmente as de áreas de várzea, também foram afetadas pelas condições climáticas do final de 2018 e início de 2019. As chuvas do início de janeiro prejudicaram o desenvolvimento radicular da cultura, pois impediram o enraizamento adequado das plantas. Além disso, a pausa nas precipitações em dezembro e nos últimos dias de janeiro, que elevou as temperaturas e reduziu a umidade relativa do ar, também afetou o desenvolvimento das lavouras.

Por outro lado, o estande é bom nas lavouras que conseguiram se estabelecer, nas regiões de solos mais drenados. Atualmente, as plantas encontram-se em fase de formação de vagem e enchimento de grão. As lavouras estabelecidas mais no tarde estão em processo de florescimento.

Na soja, a atenção deve estar em uma das principais doenças que atacam a cultura: a ferrugem. Quanto às pragas, as mais comuns são a lagarta e o percevejo, que até o momento estão bastante localizados e esporádicos, sem relatos de grandes infestações.

Segundo o Diretor Técnico da Cotrisel, Marcelo Sbicigo, de maneira geral o otimismo é o sentimento que prevalece. A safra promete ser boa na região, com uma produtividade entre 45 e 50 sacos por hectare.

 

Confira a entrevista completa:

https://www.facebook.com/radiocotrisel/videos/1494894493988540/

 

Créditos da imagem: Eng. Agrônomo Tobias da Silva

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